twitter
rss

"Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos".


ROTINA DE TRABALHO PEDAGÓGICO

Para organizar uma rotina semanal do trabalho pedagógico, é fundamental definir previamente: todas as áreas a serem trabalhadas, a freqüência com que serão trabalhadas (por exemplo: Língua Portuguesa todos os dias, com duração de 90 minutos etc.); a melhor forma de tratar didaticamente os conteúdos (projetos, atividades permanentes, atividades seqüenciadas...); os textos e os tipos de atividade a serem propostos durante a semana (tanto na sala de aula como em casa), e a respectiva freqüência.
Só então será possível distribuir tudo isso no tempo disponível durante uma semana de trabalho, estabelecendo as devidas prioridades. A forma de organizar a rotina semanal que tem se mostrado mais prática é por meio de uma tabela de dupla entrada com espaço para indicar todas as propostas planejadas para cada dia da semana.
Considerando que, inevitavelmente, as classes são sempre heterogêneas, há três tipos de organização do trabalho pedagógico, para situações de atividade tanto individual como em parceria: momentos em que todos os alunos realizam a mesma proposta; momentos em que, diante de uma mesma proposta ou material, realizam tarefas diferentes; e momentos de propostas diversificadas, em que os grupos têm tarefas diferentes em função do que estão precisando no momento.
A opção por organizar ou não os alunos em duplas, grupos de três ou de quatro, em um único grupo que reúne toda a classe, ou individualmente, depende especialmente dos objetivos da proposta.

O que fazer com os alunos que terminam as atividades rapidamente? O que fazer com os que nunca terminam? Como orquestrar essas diferenças de ritmo? A incapacidade de lidar com essas situações pode criar na classe um tal nível de desorganização que leve o professor a sonhar com uma homogeneidade - que jamais conseguirá - no ritmo de realização das tarefas. Nesse caso, há dois pontos a considerar: um é que a organização de uma rotina de trabalho já deve responder ao menos parcialmente às questões;
e o outro é que o professor precisa criar um tipo de funcionamento para a aula de maneira a dar, ao mesmo tempo, espaço e resposta para as diferenças de ritmo. Alguns exemplos:

• Organizar atividades alternativas para os alunos mais rápidos e deixá-las em folhas separadas sobre a mesa, em uma ordem conhecida por todos – assim, à medida que forem terminando as tarefas, poderão apanhar as folhas, na seqüência. Para que esse tipo de proposta seja eficaz, o contrato didático que estabelece essa organização da aula deve estar claro para todos; as atividades devem ser familiares e interessantes, não soando como simples “passatempo”, e os alunos precisam poder realizá-las individualmente e com autonomia.

• Utilizar parte do quadro-negro (ou o quadro alternativo que existe em muitas salas de aula) para indicar as atividades que os alunos mais rápidos devem realizar assim que terminarem a tarefa. Isso pode ser feito por escrito, quando eles já sabem ler, ou utilizando o recurso do desenho, quando ainda não sabem – por exemplo, o desenho de um livro ou de um gibi indicará que devem apanhar um desses materiais para “ler”.


Texto enviado pela ATP SANDRA

0 comentários:

Postar um comentário