6 comentários:
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Envolvente líquido
Daquele leito ventral
Que casulo querido
De uma proteção mestral.
Quando, minha mãe suspirou
Fui expelido do lar
Ela sofreu e expirou
Num leito hospitalar.
Eu saí, daquele ambiente
Perdi a proteção dela
Que era, o seu ventre quente
Que saudade! Mãe bela!
Fui exposto às tentações
Agora, vivo nesta...
Ambiente de privações
Mãe, me livra desta.
El'Condor de Oliveira de ( O tempo e a vida )
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Poesia: Vida
Vida, hoje acordei e não te agradeci
Não foi por descaso
Mais vida, me senti perdido
Não sei, se queria estar acordado
Vida, levantei e não sei o que fazer
São tantos os afazeres
Devia ter me dado uma chance vida
Eu queria estar dormindo
Vida, não liga
Mais, eu queria estar dormindo
Você sabe, por que me acordou
Eu sei que ainda tenho sono
Mais vida, filha do tempo sabe
Que ele está passando
Quem sabe, me trazendo sabedoria
Não sei de nada vida
Sei, que você me tirou o sono
E, me jogou fora da cama
Não deu explicação
Acha que devia agradecê-la
Sabe de mim, bem melhor que eu
Sabe que o tempo passa
Quem sabe, me acordou pra viver
Então, obrigado vida!
Pois, eu amo você!
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Acho estranho, que o pessoal não participa de nada, depois reclama, deixo o meu protesto.
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A raposa e a uva
Em um país muito distante, onde a pobreza era devastadora, eis que surgiu um extraterrestre, que ninguém sabe de que galáxia veio. Era um ser meio deformado, dizem as más línguas, que ele é um fujão. Pousou a sua nave numa floresta muito densa e saiu a casa das guloseimas desse país.
Aqui, ele encontrou abrigo, o povo desse país confiou nele e lhe deu cargos importantes. O ser subiu as escadas do palácio e foi um estrategista do planejamento, depois assumiu a pasta da saúde, mais ele queria mais. Foi prefeito de uma metrópole, mais não ficou satisfeito, queria o poder supremo, mais foi derrotado, por que os pobres daquele país distante, passaram a comer. O ser é insaciável pelo poder e se elegeu governante de uma província chamada Piratininga, mais ele não estava satisfeito, então resolveu candidatar novamente, para chefe supremo daquele país distante.
Ali naquele país mora, um ser que não fugiu da luta, uma guerreira, que conseguiu sobreviver no seu país distante, sem fugir. Naquele país, houve um tempo de terror, de muita crueldade, onde a serra correu solta desbravando a tal floresta, homens de fé, se curvaram diante de pesadas máquinas flutuantes em solo árido. A guerreira não queria poder, só queria um país livre, mais ele estava muito distante.
Um dia, os dois se cruzaram. A raposa não estava satisfeita, com o poder que tinha nas mãos. As uvas vem produzindo um bom vinho, mais a raposa não está satisfeita, ela quer, por que quer privatizar o vinhedo, dizem as más línguas, que é um tal de neo-liberal, mais o povo daquele país distante, não domina tal linguajar, pois é um povo sofrido, mais daquele vinhedo nasceu uma uva diferente. Ela também quer o poder, mais caminha em direção contrária a da raposa, que vem serrando tudo que encontra. Ele finge ser amigo do povo, alguns acreditam, mais a maioria está com a uva, pois sabem que ela trará boas novas e que o solo não será tão arenoso, como quer fazer o fujão.
Postado por luiz roberto às 03:37
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1 comentários:
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quase uma fábula.
17 de maio de 2010 às 11:58
Li o poema e gostei muito.Ele traz uma singeleza que toca o nosso coração de mãe. Parabéns Luis você é um poeta.
Nilce